– Proposta III – Infografia – Sofia Castro

9 HÁBITOS PARA O SUCESSO

 

  • Imagem escolhida para iniciar a minha infografia

cérebro-18849759

  • Uma das ideias que encontrei e que serviu de base à realização da minha infografiaideia do cerebro
  • Lâmpada de onde retirei o casquilho para o meu cérebro.lampada
  • Cérebro final

com casquilho

  • Infografia finalizadaILLUSTRATOR FINAL 2.png

 Após uma variadíssima pesquisa acerca dos temas que melhor se adaptariam a este tipo de comunicação, decidi usar o tema “Hábitos para ter Sucesso”, visto ser algo, à partida do interesse comum. Antes de iniciar o trabalho, analisei algumas infografias através do Pinterest e do Google, bem como o blog da professora, de forma a perceber a dinâmica entre o tema e os elementos necessários. Após a soma inspiradora de ideias, defini a estrutura da infografia e iniciei a construção no programa aconselhado pela professora.

 

Título

O título é o primeiro elemento infográfico do meu trabalho. De uma forma simples, breve e direta, era imperativo que esta componente não destoasse da restante mensagem e, sabendo que a tipografia é tão importante como os demais integrantes desta infografia foi, então, necessário, empenho na concretização do mesmo.

Nesse sentido, pesquisei na Internet e encontrei um site que me possibilitou encontrar um tipo de letra adequado às minhas necessidades. Master of Break era o que melhor se adaptava ao contexto infográfico. Contudo, não gostei da combinação do algarismo “9” arredondado, com uma letra arredondada e com serifa. Achei que o número tinha de ser mais simples, optei assim pelo tipo de letra Myriad Pro. O número esta a tracejado porque não achei tão importante com o resto do título. O seu tamanho, desproporcional, a meu ver, enquadra-se bem, mas, por outro lado, é quase como se fosse um segundo elemento – ideia que quis fazer transparecer, pois o algarismo não é assim tão importante no contexto do título.

 
Fundo
O fundo foi pensado a pormenor. Optei por um degradé em tons de castanho. Na parte superior os mais escuros e na parte inferior tons mais claros, de forma a dar destaque ao mosaico com legendas. O castanho pareceu-me a cor ideal para tirar a palidez dos tons mais brancos e bejes, sem tornar a infografia num completo arco-íris.

 

Tópicos do Lado Esquerdo

Os tópicos do lado esquerdo são elementos fulcrais na minha infografia. Estão inúmerados para que seja mais fácil associa-los às descrições que se encontram mais abaixo – e das quais irei falar mais adiante. O tipo de letra escolhido foi o Gabriola, pois achei que ficava muito bem no seguimento do título. É uma letra com curva e serifa, mas não tanta como no título. As cores não foram escolhidas ao acaso. Procurei o significado previamente e, de acordo com o hábito, associei a cor.

Marron – praticidade, paciência, solidez, diligência e confiabilidade – características que os bons hábitos devem ter;

Rosa – amor, doçura, felicidade, elevação, ternura, sedução – um livro eleva-nos, e dependendo do tema, podem transmitir-nos vários sentimentos, mas o amor pela leitura esta sempre presente;

Azul – saúde, imaginação, calma, serenidade, relaxamento, compaixão – se por um lado o azul é, normalmente, associado à saúde (postos médicos, por exemplo), por outro transmite-nos sentimentos de calma, relaxamento, compaixão;

Laranja – amigável, entusiasmo, interação, alegria, fascinação – uma cor quente e alegre, demonstra alegria, entusiasmo, interação, entre outros, adjetivos indispensáveis para um trabalho produtivo;

Violeta – paz, intuição, devoção, respeito, espiritualidade, consciência – características que nos ajudam a seguir o habito com esta cor, passo a citar, fale menos, escute mais;

Verde – harmonia, recomeços, saúde, natureza, crescimento, prosperiedade, dinheiro – desde sempre que o verde é a associado a esperança e o dinheiro;

Amarelo – otimismo, foco, comunicação, inspiraçao, fidelidade – outra cor quente, transmite sentimentos positivos que, consequentemente, nos direcionam para pensamentos assertivos;

Vermelho – paixão, coragem, força, fartura, motivação, fama – adjetivos fortes e indispensáveis na ação de ter objetivos;

Verde-água – junção do azul e do verde –  é preciso ter calma, recomeçar, crescer, ter imaginação para traçar novos planos e não desistir.

 

Cérebro

O cérebro é a parte mais funcional do nosso corpo. Dividi-o de acordo com as cores, anteriormente, referidas. Escolhi-o com vista de cima porque, esteticamente, achei mais bonito e fazia mais sentido na divisão. O cérebro comanda o resto do nosso organismo e mente. Associei-o aos tópicos pois, a meu ver, eles dependem muito do no subconsciente e consciente, ou seja, da massa cinzenta – que agora esta bem colorida. Na parte de baixo do cérebro podemos ver um casquilho de uma lâmpada, relembrando uma lâmpada. Associamos as lâmpadas a ideias. Uma pessoa bem sucedida deve (e tem) variadíssimas ideias.

 

Mosaicos Coloridos

Os mosaicos coloridos são a última “peça” da minha infografia. O tipo de letra é simples – Verdana – de forma a facilitar a leitura, visto que é um pouco mais extensa e de tamanho inferior. Cada mosaico tem uma cor, aleatória, nude. Visto que o meu projeto já estava tão cheio de cor, quis dar menos destaque a esta parte. As legendas são concisas e claras, visam a boa compreensão das definições enumeradas  na infografia. De seguida segue a informação contida nos mosaicos:

1. Os hábitos diários são um diferencial profissionalmente. Você nunca será grande se não tiver uma incrível quantidade de esforço concentrados. Pessoas bem sucedidas conseguem controlar os sentimentos e separar a vida profissional da pessoal. A grande parte dos empreendedores extremamente bem sucedidos trabalha muito mais horas do que a média das pessoas comuns, até porque têm uma longa lista de tarefas que precisa de ser concretizada. Não existe sucesso da noite para o dia.

2. Você conseguirá destacar-se numa relação com os outros profissionais se adquirir o hábito de leitura. Leia pelo menos 30 minutos por dia, para agregar novos conhecimentos e aprimorar as suas capacidades profissionais.

3. Coma saudavelmente e se exercite sempre, para que tenha uma boa saúde. Além disso, as atividades físicas geram mais energia e determinação para cumprir as tarefas diárias e para atingir as metas que o levarão ao sucesso profissional.

4. As pessoas bem sucedidas dedicam uma parte do tempo para construir uma rede de contatos, essencial para a carreira. Elas procuram maneira de ajudar os indivíduos sem buscar nada em troca, além de constantemente fortalecerem os laços que criaram ao longo do tempo. O processo de tornar-se notavelmente bem sucedido vai dar-lhe as habilidades e o networking para ser bem sucedido noutros campos.

5. Para ter sucesso, você precisa de aprender muito com as pessoas, principalmente com aquelas que já estão no patamar que você deseja chegar. Por isso, dedique-se a escutar o que elas têm a dizer e retire ensinamentos valiosos a partir disso. Quando você escuta mais do que fala, torna-se mais apto a ajudar os outros, além de si próprio.

6. Um dos caminhos para o sucesso é guardar dinheiro desde cedo. Por isso, determine um percentual para depositar numa poupança todos os meses, a fim de ter uma quantidade satisfatória de dinheiro guardado.

7. A maior parte das pessoas bem sucedidas é entusiasmada, feliz e, principalmente, otimista. Esse perfil atra mais oportunidades de emprego e, consequentemente, estão mais propensos ao sucesso. Nunca seja orgulhoso demais para admitir um erro, para dizer que está arrependido, para ter grandes sonhos, para admitir que deve o sucesso a outras pessoas, para rir de si mesmo; ou para pedir ajuda.

8. Para atingir o sucesso, invista na criação de novas metas profissionais. As pessoas bem sucedidas planeiam a sua vida diariamente e nunca desistem do que desejam. Estabeçeça pequenos passos necessários para chegar ao fim e trabalhe no caminho até ele. Alcançar um objetivo não é a linha de chegada para as pessoas de sucesso. Alcançar um objetivo enorme só cria o desafio de um novo objetivo enorme. Os objetivos são as motivações essenciais para atingir o sucesso.

9. Você encontrará muitas dificuldades durante o caminho para atingir o sucesso, mas persista. Encontre formas de manter-se motivado, mesmo quando as atividades não acontecerem da maneira que você gostaria, já que se dedicar para atingir os objetivos é essencial para obter sucesso profissional. Nunca seja orgulhoso demais para falhar. Muito menos para tentar novamente, Não se subestime, pessoas extraordinariamente bem sucedidas habitualmente fazem o que as outras pessoas não fazem. Eles estão aonde os outros não estão porque é justamente lá que existe uma chance muito maior de sucesso.

 

Proposta III – Marta Santos: 1. Tema da Infografia; 2. Inspirações; 3. Breve Contextualização Teórica; 4. Ensaio Teórico; 5. Infografia Final

1. Tema da Infografia: Viagens & Fotografia

Composição Infográfica: 2 notícias de 2017

1ª notícia: “Os 25 melhores destinos do Mundo – 2017”

Travellers' Choice
2ª notícia:  “Os ponto mais fotografados do Mundo – 2017” 

Resultado de imagem para IIF instituto internacional de fotografia

Escolha do Tema 

O tema escolhido baseou-se em duas paixões pessoais, as viagens e a fotografia.
Desta forma, definido o tema, parti para uma pesquisa intensa acerca dessas temáticas. Inspirei-me em diversas infografias, de modo a perceber a melhor forma de conjugar as viagens e a fotografia, uma vez que o primeiro contacto visual com uma infografia é muito importante na sua identificação. Após esta pesquisa e recolha de exemplos, selecionei duas notícias relativas ao ano 2017 sobre as mesmas temáticas.

A partir do site “Tripadvisor” escolhi uma notícia de 2017, em que trata os melhores destinos de viagem, no mundo. Esta notícia é composta por 25 destinos, no qual reduzi para 10 destinos na composição infográfica, para que não se tornasse massivo ou exaustivo na primeira impressão visual.
A fonte desta notícia é: https://www.tripadvisor.pt/TravelersChoice-Destinations.

Seguidamente foi escolhida uma notícia, em que refere os locais mais fotografados do mundo em 2017. A partir do site “Instituto Internacional de Fotografia”, sendo a fonte seguinte: https://www.iif.com.br/photomag/photospots-este-mapa-destaca-os-pontos-mais-fotografados-do-mundo/ .

Resultado Provisório:

Infografia Marta Santos



2. Inspirações

 

 

Imagens utilizadas na infografia:



3. Breve Contextualização Teórica

A infografia é definida como uma comunicação visual informativa através de variadas formas, tornando a matéria mais apelativa,
Para a constituição de uma infografia não são necessárias palavras, uma vez que a comunicação visual tem como base a simplicidade. O componente central de qualquer infografia é o diagrama, sendo esta uma representação abstrata da realidade.

«Em tempos de jornalismo em mudança, as ma­neiras de se transmitir notícias também sofrem al­terações. As actividades nas redacções mudam, a linguagem muda, as ferramentas mudam. Nesse contexto, vemos a infografia digital anima­da como importante ferramenta utilizada pelos sites de notícias para informar o leitor.»
Paulo Rodrigo Ranieri

Para o autor Horn (1998) “…a linguagem visual resulta da interação entre linguística e elementos visuais…”. Assim, o autor tem como base três elementos fundamentais: Texto, imagem e forma.

Segundo o autor Alberto Cairo, um jornalista proativo e um dos maiores nomes da Infografia no mundo, defende que “nós compreendemos porque vemos”, defendendo que a visão precede o conhecimento. Porém, para este autor não basta observar, é necessário explorar e interpretar todos os elementos que constituem a infografia.

“A primeira coisa que você vê sempre é algum tipo de ideia que aparece às vezes do jeito mais estranho. Você lê uma coisa no jornal, uma coisa no livro, e de repente conecta uma coisa que leu no livro com o que leu no jornal e aí começa a desenvolver essa ideia”
Alberto Cairo

Na visão de Eduard Tufe é possível tornar uma infografia mais apelativa e cativante, para isso deve possuir vários aspetos, como, por exemplo, a textura da imagem, a separação de informação ou cores diferentes para cada informação.



4. Ensaio Teórico

Na proposta III, numa primeira fase, foi escolhido como fundo a cor azul claro para representar o globo.
Toda a fonte utilizada foi Harrington, por possuir um movimento próprio e por ser uma fonte que transmite criatividade. Esta fonte foi utilizada nos dois títulos “Os Melhores Destinos” e “Os locais mais fotografados”, como na identificação dos destinos, bem como na identificação das cidades mais fotografas. Entre os títulos está inserido um mini globo representado com “2017”, com tamanho 20 e para transmitir que ambas as notícias são atuais e que toda a informação contida nesta infografia é correspondente a este ano. É importante referir que os tamanhos das fontes são diferentes. A identificação dos países apresenta-se com tamanho 12, bem como as das cidades mais fotografadas apresenta-se com 17. Naturalmente, os dois títulos marcam um tamanho superior, com tamanho 36.

No ensaio teórico enviado à professora, é possível verificar todas as fases com o acompanhamento de excertos de imagens, pois não foi possível colocá-las aqui por motivos informáticos.

O primeiro título “Os Melhores Destinos” é acompanhado por um mini tracejado, elaborado através da função: variable width profile, file, place, imagem de um avião. A primeira notícia, como referido anteriormente, foram selecionados os dez primeiros destinos, acompanhados das respetivas imagens e suas identificações a partir de diversos tracejados direcionados para o local no mapa-mundo. Estes destinos são: Bali, Londres, Paris, Roma, Nova Iorque, Creta, Barcelona, Siem Reap, Praga e Phuket. O tracejado foi feito a partir das funções: pencil tool, type tool, o tracejado e os respetivos espaços entre eles. Esta identificação foi também composta por ícones de aviões e de localização. A cor escolhida foi vermelha, por realçar a principal notícia desta infografia “Os melhores destinos de 2017”.

Relativamente ao segundo título “Os pontos mais fotografados” é acompanhado com uma imagem de um flash. Posteriormente, editei um mapa a partir de: New fromtemplate, com escalas de cinza, de forma a ser possível identificar a cidade mais fotografada (cinza escuro) até à cidade menos fotografada (cinza claro), ainda assim sendo todas elas as cidades mais fotografas do momento. Assim após a edição de cor, retirei todas as partes da europa, permitindo adicionar estas partes à minha infografia. Estas partes ficaram, dentro do possível, organizados como no mapa mas, em vez de, serem representados com o mapa-mundo, decidi que o seu epicentro fosse representado com um ícone de uma máquina fotográfica, disponível nos símbolos do programa Adobe Illustrator CS6. Assim, todos os pontos mais fotografados situam-se na Europa: Londres, Frankfurt, Veneza, Amesterdão, Islândia. Somando que esta lista, está apresentada respetivamente, abaixo da ilustração com a escala de cinzentos. Decidi escolher esta escala de cor, por ser uma notícia secundária, e também por ser um tom que realça na cor azul de fundo. Como foi referido anteriormente, o ensaio teórico enviado à professora apresenta-se mais completo e esclarecedor pela adição de excertos de imagens relativas a este processo, pelo que não foi possível adicioná-las neste formato.

Neste sentido, pode-se afirmar que a infografia é uma forma de representação gráfica, que pode ser trabalhada de diversas formas. O ponto fulcral nesta matéria é a transmissão de informações a partir da imagem/representação infográfica.

Penso que, de acordo com a minha criação, esse objetivo foi cumprido pelo facto de a composição dar mais ênfase a uma notícia do que a outra, enquanto ambas complementam-se e aliam-se de forma criativa e informativa.

As infografias ou infográficos podem apresentar-se a vários níveis: educativo, científico, jornalístico, técnico, entre outros. A história da infografia alia-se à pré-história, no qual antigamente, já existia, inconscientemente ou não, esta forma de comunicação, através dos mapas inventados antes da escrita.

“Um diagrama é uma apresentação abstrata da realidade. Um mapa é um retrato abstrato de uma área geográfica (…) Uma tabela estatística é uma representação abstrata de uma série numérica. Uma ilustração é uma representação abstrata de objetos físicos, etc”
Alberto Cairo



5. Composição Infográfica Final

 

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Resultado final e Memória Descritiva – Composição tipográfica #proposta II

Árvore da Vida

Memória Descritiva

No âmbito da unidade curricular Design e Comunicação Visual, a segunda proposta de trabalho é referente à elaboração de um projeto que contenha Tipografia, enquanto meio visual de comunicação.

A proposta II tem como objetivo a criação de algo significativo para os discentes no programa Illustrator. Assim, a nossa inspiração passou por um poema de Jorge Sousa Braga, com o nome de “Raízes”, já publicado no nosso blog – https://designcvisual.wordpress.com/. Além disto, o nosso propósito passou pela criação da “Árvore da Vida”, sendo este um símbolo de gosto comum entre os dois elementos do grupo.

Antes de mais, é importante referir que a Tipografia é um dos pilares essenciais da comunicação e do design gráfico contemporâneo. Assim sendo, este pilar suporta uma orientação resultante da inspiração. As representações gráficas podem ser sinais, como as simples letras do alfabeto, linhas ou pontos, criando e combinando-as em qualquer superfície, com o objetivo de transmitir uma ideia.
Em concordância com o objetivo do nosso projeto as palavras e as imagens foram utilizadas em conjunto, realçando um dos exemplos do design gráfico.

O design gráfico apresenta-se com três funções distintas: identificar, informar ou instruir e apresentar e promover! A tipografia move-se entre a afirmação de da história e a negação de regras estabelecidas, entre a invenção artística e o facilitismo do comercial. As letras e as palavras escritas comunicam não só pelo seu significado semântico, mas também pela sua forma, cor, espaçamento, serifa, tamanho, entre outros.

“Fazer Tipografia significa conceber, desenhar e produzir letras, números e signos, usar as suas características funcionais e estéticas para compor textos, seguindo os objetivos dos que publicam, atendendo aos valores culturais dos leitores e elegendo conscientemente os caracteres.”
Paulo Heitlinger

Desta forma, o desenvolvimento da nossa criação passou por inserir as frases do poema, com o devido movimento dos ramos que a árvore contém. Toda a árvore segue uma linha de conduta, pelo facto de apresentar uma leitura seguida, acompanhada de alguma criatividade no que respeita ao formato de troncos pequenos, como é árvore da vida, a nossa inspiração.

O tipo de letra utilizado foi Gabriola, por adicionar elegância e graça onde achamos apropriado. Torna-se como um estilo mais decorativo! Então, tivemos uma certa preocupação com a estética do movimento e liberdade dos ramos, uma vez que este tipo de letra transmite sensações de movimento, leveza, simplicidade e continuidade. Porém, optamos por mudar o tamanho da letra, consoante o significado e importância, que a ligação dos elementos de trabalhado nos transparecia.

“The goal of Gabriola is to make is easy for users to produce attractive decorative typography, while using layout intelligence in the font to limit the possibilities to inadvertently produce something that does not look good.”

No trabalho tivemos preferência pelo destaque dos ramos e das raízes, porque o tronco é o elemento mais estático de uma árvore. São ambos elementos naturais e as nossas escolhas complementam-se, além de permitir várias perspetivas de horizonte.

 Este processo levou à distinção de alguns versos, letras e palavras, recorrendo à opção Italic e Semibold. Nas raízes foram utilizados as opções: effect – artistic – neow glow – texture – texturizer.

O tronco foi devidamente identificado com sinais tipográficos: pontos, vírgulas e parênteses, pequenos e grandes. Estes sinais foram aperfeiçoados, no que respeita ao movimento e posicionamento, tornando-se mais próximos da realidade. A cor presente nesta parte da composição tipográfica apresenta-se também, com vários tons de castanho.

Além de, que foi usado Type tool e, por vezes, Type tool on a path tool, para facilitar a compreensão dos movimentos estéticos. Estes acompanhados da inserção do Arc tool, em que os ramos foram substituídos pelos versos, diferenciando-se entre si.

 A cor também é um aspeto fulcral na identificação do objeto, tendo sido utilizada através de diferentes cores e tons.

As cores transparecem um efeito de naturalidade, sendo representada por distintos tons de verde na parte de cima da árvore, e castanhos no tronco e raízes, perspetivando para sentimentos como a esperança.
Optamos por utilizar letras maiúsculas em algumas palavras, que consideramos mais fortes, como por exemplo: “raízes” e “prendessem”. Já na parte de cima temos “raízes”, “chão” e “bem agarrado”. Assim como a árvore, na Natureza, também nós, seres humanos, nos prendemos a algo: pessoas, objetos, animais (…). A Árvore da Vida representa assim o significado da Vida, comum a várias culturas.
Como fundo utilizamos a opção: effect gallery – texture – texturizer.

Assim, como se pode observar nos seguintes excertos do nosso projeto no programa illustrator, estão presentes todos os aspetos tipográficos referidos ao longo da memória descritiva, bem como todas as formas de criação.

Para terminar, a nossa principal inspiração – Árvore da Vida – através das suas características, representa a ascensão e a evolução do ser humano. Somando o facto, que todos os seus ramos representam os diferentes percursos que a vida nos proporciona, sejam eles maus ou bons. Identifica-se como a ligação entre o céu, a terra e o submundo.

Proposta II – Composição Tipográfica

InspiraçãoPoema de Jorge Sousa Braga “Raízes” 

 

Quem me dera ter raízes,
que me prendessem ao chão.
Que não me deixassem dar
um passo que fosse em vão.

Que me deixassem crescer
silencioso e erecto,
como um pinheiro de riga,
uma faia ou um abeto.

Quem me dera ter raízes,
raízes em vez de pés.
Como o lódão, o aloendro,
o ácer e o aloés.

Sentir a copa vergar,
quando passasse um tufão.
E ficar bem agarrado,
pelas raízes, ao chão.

Resultado final e Memória Descritiva #proposta1

CAPA principal.jpg
1. CAPA
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2. CAPA de CD

Memória Descritiva

Interpretações Gerais

Inicialmente, existiu uma pesquisa intensa acerca da escolha da música, esta foi selecionada com o objetivo de abordar algo que nos desse asas à imaginação, assim, algo que fosse abstrato, mas que de certa forma transparecesse uma ideia geral.

Após a leitura e compreensão de todas as fontes bibliográficas aconselhadas pela docente, procedemos à elaboração da parte teórica e prática. A recolha fotográfica, presente no nosso blog, passou pela captação de objetos, partes do nosso dia-a-dia e coisas que nos rodeiam e que nem damos conta, assim como um pouco da nossa imaginação. Todas as fotografias foram captadas pelos elementos do grupo e foi usado os seguintes materiais móveis: Huawei p9Lite e Samsung s7 Edge.

A escolha musical foi “Infinity” da banda inglesa “The XX”, introduzida no primeiro álbum de estúdio “xx”. Intitula-se como uma banda de género indie pop e dream pop e todas as letras são escritas por Romy Madley Croft e Oliver Sim.
Assim, perante a letra presente no blog, como referido anteriormente, ela invoca para um tempo indefinido, para o silêncio, a luta do seu futuro. Por estas razões, decidimos criar algo que fosse abstrato mas ao mesmo tempo concreto. Como se pode verificar na capa do CD, esta é sem dúvida abstrata, contrariamente à criação do CD, que se transformou em formas circulares com ideia de infinidade no centro.
O nosso objetivo seria usarmos cores escuras e também coloridas, acompanhadas da ideia de abstrato e concreto, transparecendo a ideia de lucidez, mas ao mesmo tempo de saudade respeitando a música “Infinity”. Assim, todo o nosso trabalho pode se definir como icónico e também abstrato.

De seguida, é possível compreender todos os elementos básicos e técnicas da comunicação visual usadas na nossa criação.

Composição e os Elementos Básicos da Comunicação Visual

Uma vez que a justificação e descrição das nossas escolhas foram referidas anteriormente, passamos então à aplicação dos Elementos Básicos da Comunicação Visual na nossa criação, tendo em conta a música escolhida.
É de notar que os meios visuais são sem dúvida um aspeto que pertence ao nosso ambiente natural.

Na nossa primeira composição visual, a capa de CD, é representada por linhas retas, que se apresentam com e sem fim, mas que também são realçadas por falhas ao longo delas. Assim, a linhas transmitem diversidade, liberdade e expressividade. Estas contribuem para representar aquilo que não pode ser visto, aumenta a sensação de direção que é imaginária e abstrata. A música representa também essas características, porque impõe a sua identidade e a liberdade de expressão e ações. Aliado a estas características também é de notar a cor da capa, apresenta-se como uma mistura espontânea que vai de encontro à capa de CD, remetendo para cores quentes e frias.

As cores presentes em ambas as capas, são as mesmas, e naturalmente estas expressam associações simbólicas, que na nossa cultura transmitem certas sensações, como na seguinte tabela está explicito:

Cor

 

Conotações Positivas Conotações Negativas
Azul Segurança
Amarelo Esperança, Otimismo, Idealismo, Intelecto, Sabedoria, Brilho, Alegria Inveja, Cobardia, Doença, Fraude, Cautela
Verde Natureza, Harmonia, Honestidade, Juventude, Crescimento, Sucesso Inveja, Inesperiência
Rosa Amor, Amizade, Verdade, Passividade, Paz, Maturidade, Cuidado Compaixão, Intensidade
Roxo Imaginação, Inspiração, Classe, Sabedoria Loucura, Crueldade, Excesso, Exagero
Azul Conhecimento, Frescura, Paz, Masculinidade, Lealdade, Justiça, Inteligência, Contemplação Frieza, Desapego, Apatia, Depressão
Preto

 

Seriedade, Elegância, Dignidade, Solidão, Mistério, Sofisticação, Poder, Autoridade Melancolia, Remorso, Vazio, Maldade, Sigilo, Submissão, Luto
Branco Perfeição, Luminosidade, Suavidade, Simplicidade, Verdade, Inocência Solidão, Fragilidade
Cinzento Equilíbro, Segurança, Confiança, Maturidade Tristeza, Incerteza, Capricho, Escuridão, Aborrecimento, Indecisão

A cor sendo um dos elementos visuais mais importantes para a interpretação do dia-a-dia, permite-nos compreender, identificar e simbolizar variadas coisas presentes no nosso quotidiano. No caso da segunda criação – CD – foi criado um centro branco, onde está percetível um certa luz que surgiu em torno da infinidade reproduzida. Esse centro é realçado com o símbolo infinito colorido, com as cores acima mencionadas, para transportar o recetor para um mundo em que existe sensações más, prevalecendo as boas, onde a esperança é tida como um ponto vital durante toda a vida.

Neste contexto, o centro podemos interpretar como um ponto, apresentado com um símbolo de infinito nesse mesmo ponto, transparecendo assim a fortaleza, esperança, vida futura!

A melodia da música “Infinity” é composta por características como o silêncio, tranquilidade, calma e infinidade representada pelas cores utilizadas em ambas as capas. A forma circular e curva, com variados círculos no seu interior transporta-nos para sensações de infinidade, de continuidade e proteção.

Como já foi referido anteriormente, a capa de cd, é composta por várias linhas, que apresentam variadas direções, verticais e horizontais explicadas pela infinidade do cd e também pelas características da música. Além da relação do homem e da natureza, verificadas no videoclip, também existe uma necessidade enorme de equilíbrio nos seus sentimentos.

O tom, em ambas as capas, são representadas com uma base escura, em que o seu desenvolvimento passa para a claridade. O tom tem um papel fundamental na transmissão da mensagem, como foi sido explicado ao longo de toda a parte teórica.
A textura também está presente, representada pelos vastos pormenores abstratos, sendo esta apenas de caráter visual.
O movimento representado em ambas as capas pelas suas características de infinidade. Naturalmente, que no CD o movimento está mais evidenciado, uma vez que a sua composição é circular com variadíssimos círculos no seu interior. Estes movimentos ou as suas linhas circulares simbolizam então os estados de espírito do personagem, bem como futuras atitudes transmitidas pelos seus sentimentos.

Por fim, existe também uma escala nas nossas criações, através de pormenores fluídos, que transmitem sensações das mais pequenas até às maiores ou vice-versa. Isto é, a música transporta a ideia de que o personagem que lutar por quem quer e ao mesmo tempo existem pontos contra, que lhe impossibilitam de estar completamente bem.

Técnicas de comunicação visual #proposta1

Complexidade/ Simplicidade

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Equilíbrio/Instabilidade

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Irregularidade/Regularidade

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Pintura

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Profundidade

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Simetria/Assimetria

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Unidade/ fragmentação

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Atividade/Passividade

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Transparência/Opacidade

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Sequencialidade/ Acaso

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Elementos básicos da comunicação visual #proposta1

Podemos afirmar que tudo aquilo que os nossos olhos conseguem alcançar, são elementos básicos da comunicação social. As cores, as formas, as linhas, entre outros, podem transmitir sensações e recordações. Estes elementos, sozinhos ou combinados, irão originar obras visuais semelhantes e outras completamente distintas, que podem ser simples ou complexas.

Ponto

O ponto é o elemento mais básico entre os diferentes da comunicação visual. Tudo o que nós vemos é constituído por inúmeros pontos, muito próximos uns dos outros, que acabam por ser interpretados como, por exemplo, uma linha, em vez de um conjunto de pontos a uma distância extremamente pequena.

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Linha

Tal como referi à pouco, a linha é um conjunto de vários pontos que estão muito próximos entre si.

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Forma

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Direção

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Cor

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Textura

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Escala

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Tom

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Dimensão

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A escolha da música #proposta1

Diariamente, ouvimos dezenas de músicas na rádio, mas há uma imensidão de músicas conhecidas e desconhecidas que não ouvimos todos os dias. A escolha do tema da música foi consensual: ambas queríamos algo pouco concreto que fosse capaz de nos transportar para uma espécie de dimensão, diferente da nossa. Posto isto, seguiu-se a procura por uma música abstrata, agradável ao ouvir e que nos inspirasse a fazer um trabalho criativo.

De entre tantas que sugerimos entre nós, houve uma que se destacou e a decisão foi unânime… encontramos a nossa música ideal: Infinity, dos The XX.

 

 

Infinity
After all the time
After you
Had you seen me with someone new
Hanging so high for your return
But the stillness is a burn
Had I seen it in your eyes
There’d have been no try after try
Your leaving had no goodbye
Had I just seen one in your eyes
I can’t give it up
To someone elses touch
Because I care too much
[x2]
Could you tell
I was left lost and lonely
Could you tell
Things ain’t worked out my way

Wish the best for you
Wish the best for me
Wished for infinity
If that ain’t me
Give it up
I can’t give it up
[x2]
To someone elses touch
Because I care too much
[x2]
Give it up
I can’t give it up
[x8]

Achamos que a música pode ter algumas interpretações, mas, de cada vez que a ouvimos, lembramo-nos sempre de cores aleatórias, figuras incertas, algo sem princípio nem fim, algo infinito, inconsciente.